Encerrando a fase 4 do UCM, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre estreou na última quinta-feira, 10 de novembro. Nesse sentido, com direção de Ryan Coogler e estrelado por Letitia Wright, o longa-metragem dá uma pausa nas narrativas do Multiverso e se concentra nas consequências em revelar o potencial do vibranium para o resto do mundo, e claro, presta uma incrível homenagem para o memorável Chadwick Boseman.
A trama do longa-metragem se passa um ano após a morte do rei T’challa, desse modo, com seu protetor morto, as nações ao redor do mundo querem obter acesso ao vibranium, custe o que custar. Com isso, em uma das tentativas, acabam por cruzarem o caminho do reino Talocan, uma antiga civilização submersa, liderada pelo mutante Namor, que, após culparem Wakanda pelo ocorrido, acabam por entrar em conflito com o reino.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre leva os espectadores por uma narrativa que envolve política, cultura e representatividade, diante de uma excelente execução da adorada formula Marvel, que vem mantendo as obras no top. Assim sendo, o roteiro consegue manter uma narrativa fluente e interesse, que, embora tenhamos um longo filme, seu roteiro possui o ritmo certo, sem acelerar ou enrolar com cenas desnecessárias.
Nesse contexto, a nova obra do UCM, tem seu ritmo muito bem dividido, entre o desenvolvimento da história e os momentos de ação, a obra quebra um pouco a insistência das produções do universo em manter cenas de ações na maior parte do tempo. O que resulta em um melhor desenvolvimento da história e das personalidades, e um melhor uso do tempo para a introdução dos novos personagens.
Pantera Negra 2 também demonstra um menor uso dos aspectos cômicos nas narrativas, embora ainda tenhamos a aplicação, o filme prova que é possível construir uma trama interessante e divertida sem precisar exagerar na quantidade de piadas na tela.
Mesmo fazendo um impressionante uso de todos os aspectos que o fazem se torna uma excelente obra, Pantera Negra, não consegue fugir da repetição de roteiro, de certa forma, sentimos que essa história já foi contada, inclusive na fase 4 da Marvel. Dessa forma, isso não torna o filme ruim, apenas deixa sua narrativa previsível, mas o trabalho muito bem feito faz com que as demais características mascarem a repetição da trama.
De forma geral, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre pode ser considerado um dos melhores filmes pós-Vingadores: Ultimato, com seu excelente trabalho sendo feito em todos os setores da obra, esse longa-metragem traz aquela sensação que sempre temos nas melhores produções da Marvel.
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