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Crítica de Twisted Metal

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Os fãs de videogame mais antigos foram surpreendidos com o anúncio da Peacock de que estaria adaptando o clássico jogo de ação com carros, Twisted Metal, para as telas, em formato de série. Desse modo, com expectativas moderadas, a produção foi lançada no HBO Max, entregando uma narrativa estrelada por Anthony Mackie, em um universo pós-apocalíptico repleto de caos e humor.

A trama se desenrola em um futuro distante e distópico, onde um bug cibernético derrubou computadores em todo o mundo, criando um caos em que as grandes cidades se tornaram fortalezas para os mais ricos, e os criminosos foram abandonados à própria sorte com os menos privilegiados, resultando em uma sociedade sem lei, onde as pessoas fazem de tudo para sobreviver. Nesse contexto, a história segue John Doe, um excelente piloto que sobrevive fazendo entregas entre as cidades. Ao ser contratado para uma nova entrega, ele ganha a oportunidade de ter uma nova vida entre os muros das cidades e não precisar mais lutar para sobreviver.

A partir desse enredo, Twisted Metal se apresenta como uma daquelas produções que não devem ser levadas muito a sério, com um alto nível de humor para manter os espectadores entretidos em uma narrativa que não busca muita profundidade, mas ainda assim pode se tornar interessante até certo ponto.

Inicialmente, a série se mostra como uma obra que tem muito a oferecer para quem não tem grandes expectativas, apresentando um personagem cativante em meio a um cenário interessante e cercado por alguns personagens fascinantes até certo ponto. O que pode se tornar um grande problema é o alívio cômico, que para muitos espectadores pode parecer exagerado e ser o motivo principal para abandonar a história no meio da estrada, mesmo que isso seja a proposta da série.

Sweet Tooth e John Doe em cena de Twisted Metal, a série do HBO Max.

No entanto, isso é o que acontece inicialmente. Em certo ponto da trama, Twisted Metal parece perder a linha criativa e interessante que proporcionava uma construção atraente. Em determinado ponto, os episódios deixam de entregar aquela fascinação que os espectadores sentem com uma construção interessante, transformando-se em uma série que parece lançar episódios para cumprir tabela e preparar os espectadores para uma segunda temporada.

Além disso, é importante mencionar os pequenos takes de ação, que, apesar de não terem uma produção gráfica excelente, ainda são capazes de proporcionar aos fãs mais fiéis um pouco da emoção que experimentaram nos jogos. Somando isso ao fato de a narrativa introduzir os personagens mais queridos e deixar claro que outros existem nesse universo, os jogadores se sentirão bem acolhidos pelas referências e acenos ao estilo dos jogos, mas também podem sentir falta de um pouco mais de ação.

De forma geral, podemos definir Twisted Metal como mencionado anteriormente: é uma produção que entrega muito para quem não espera nada, com foco principal nas piadas e momentos cômicos, complementados por pequenos alívios por meio de cenas de ação. A produção começa bem, mas em determinado ponto parece servir apenas como preparação para uma nova temporada, ainda sendo notável para os fãs de jogos e para aqueles que procuram uma história que não precisa ser levada muito a sério.

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