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Crítica | Arcane: Ato III fecha parte importante da história e dá início a novos caminhos

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Hoje (20/11), tivemos, finalmente, o lançamento do terceiro e último ato da primeira temporada de Arcane – série baseada na história de League of Legends. Dando início a um projeto ousado e ambicioso, a série consolida o mundo criado pelo jogo e a forma como foi explorada em seus longos minutos na cinematografia. Dessa forma, após 9 episódios, aqui está a crítica com detalhes principais envolvendo o Ato III e da série no geral.

O Ato III funciona como o ápice de todos os eventos apresentados nos atos anteriores. Com isso, temos o primeiro ato, no qual, vemos um grande foco na relação das duas irmãs, abrindo espaço para a junção de ciência e magia em Piltover. Enquanto, no segundo, já temos um grande salto no tempo, na qual, o enredo do Ato gira em torno do desenvolvimento dos eventos com o tempo. Agora, vemos em sua terceira parte, o limite desses acontecimentos, e principalmente, temos o ponto definitivo de relações frágeis que entram em um verdadeiro conflito.

Crítica | Arcane: Ato III fecha parte importante da história e dá início a novos caminhos. | Folheando Entretenimento.
Crítica | Arcane: Ato III fecha parte importante da história e dá início a novos caminhos.
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No final do Ato II, tivemos o reencontro das irmãs assim como o início do combate, no qual, aconteceu, mais uma vez, entre as cidades de Zaun e Piltover. Sendo assim, a última parte traça um equilíbrio entre ação e o desenvolvimento da história, na qual, vemos, basicamente, a junção do ritmo dos dois primeiros atos consolidados. Além disso, temos um grande desenvolvimento da história em relação aos momentos de ação que acontecem no decorrer do tempo. E como sempre, Arcane propõe tudo sem muita enrolação, nada de ganhar tempo de tela, e todos as cenas são uma grande consequência de algo, além, de motivos que implicam em consequências, na qual, ainda serão maiores no futuro. Então, vemos uma produção que funciona como um coreografia, tudo calculado e arquitetado para aquele momento, sem algum tipo de imposição, apenas uma obra com eventos naturais.

A série desenvolve ainda mais a questão da desigualdade social entre as duas cidades, além da complexidade inserida na história, na qual, acabam colocando um líder ao longo dos minutos. No entanto, a trama desenvolve os impactos na questão empática dos personagens ao perceber como as pessoas de baixo vivem. Ademais, a produção vai ainda mais a fundo e mostra como são os verdadeiros líderes, tendo sangue em suas mãos e, não apenas, dando ordens. Dessa forma, temos muitos acontecimentos que servem como críticas a vida real, sendo mantidas dentro da história de forma natural e não forçada.

Acima de tudo, o 3ª Ato deixa uma grande dúvida, de forma brilhante, “Quem é o real vilão?”. Então, temos dois líderes, no qual, cada um está fazendo o que acha que está certo de acordo com suas experiências de vida. Dessa forma, de maneira geral, não podemos tratá-los como vilões, já que são apenas pessoas fazendo o que acham que é o certo. O Ato 3 traça uma grande linha tênue, entre ser o vilão ou achar que estar certo, e Arcane, durante os seus minutos, mostra que os dois caminhos existentes possuem uma grande diferença.

E é claro que o Ato até então, deixa um grande espaço para a conclusão do arco das irmãs. O tempo não foi nada legal com nenhuma das duas, e esse episódio final trouxe a tona todo o peso que foi jogado sobre elas na história. Apesar de serem tão novas, as mesmas enfrentaram e passaram por tanta coisa, e é isso que o episódio vai detalhar de uma forma melancólica. Então, podemos resumir o enredo como a ascensão de um novo vilão, no qual, a Jinx não nasceu para ser ruim, embora, os eventos a tornaram quem ela é no final do Ato III.

Crítica | Arcane: Ato III fecha parte importante da história e dá início a novos caminhos. | Folheando Entretenimento.
Crítica | Arcane: Ato III fecha parte importante da história e dá início a novos caminhos.

O fim do Ato acaba sendo uma das maiores nostalgias para os fãs de League Of Legends, pois os mesmos sabem o que vem a seguir no enredo, no entanto, olhando diretamente para parte do roteiro, vemos que a primeira temporada foi finalizada de forma misteriosa e sem pontas soltas até o momento.

Falando das últimas obras da Netflix, as mesmas vem com um grande defeito: uma enorme ponta solta no final, entretanto, Arcane contorna esse problema. Ao mesmo tempo que a série fecha todos os assuntos abordados na temporada, a trama

deixa aberto diversos caminhos para o futuro da produção. Com isso, temos várias direções a serem seguidas pelos próximos capítulos, na qual, o seu final carrega um grande mistério para o futuro, embora, ao mesmo tempo, há uma sensação de história finalizada.

E é claro, que não poderíamos falar sobre uma série inspirada em um jogo sem fazer aquela comparação entre elas. Nesse terceiro ato, Arcane conseguiu estabelecer uma ligação incrível com o seu jogo de origem, League Of Legends. Dessa maneira, LoL não possui o modo de jogo com histórias, então, vemos apenas personagens com suas próprias já feitas. Sendo assim, é meio difícil traçar fidelidade em relação ao enredo, no entanto, Arcane conseguiu estabelecer a autenticidade em torno dos combates, utilizando as próprias habilidades do personagem como parte da coreografia de ação, criando uma sensação incrível de nostalgia, e sendo, obviamente, um dos pontos mais altos da série.

Portanto, agora que temos os três Atos disponíveis, podemos falar da série como um todo, onde, Arcane entrou em um terreno bastante ousado. Por ser uma série derivada de um jogo, muitos esperavam de antemão pela sua fidelidade ao trabalho original, na qual, Arcane passa por outro ponto bastante arriscado: entrar em uma história já estabelecida e trilhar o seu próprio caminho. Por essa razão, a série se sobressaiu nesses dois pontos, mantendo total veracidade ao jogo, mas ao mesmo tempo, trilhou sua própria história que não foi explorada antes.

Crítica | Arcane: Ato III fecha parte importante da história e dá início a novos caminhos. | Folheando Entretenimento.
Crítica | Arcane: Ato III fecha parte importante da história e dá início a novos caminhos.

A história do jogo antes da estreia de Arcane era dada como vaga, onde, tínhamos a conclusão de todos os eventos mas não tínhamos os seus detalhes. E foi a partir do seu lançamento, após a série traçar o seu próprio caminho, que o jogo teve o seu desenvolvimento concreto, contando com um enredo fluído, interessante e misterioso.

E para concluir, não podemos deixar de mencionar a incrível produção que a série apresenta. As animações ao longo dos episódios são bem feitas e fluídas, onde, não temos aquelas representações robóticas, nas quais, os personagens não assemelham ter vida. Além disso, esse trabalho muito bem feito também se estende na trilha sonora que dá uma outra vida as cenas da série, pois sem ela, os acontecimentos não teriam o mesmo impacto. Portanto, podemos definir esses momentos de entretenimento de Arcane como incríveis, por isso, arrisco afirmar que a trama, até o momento, é a melhor adaptação dos games para o mundo cinematográfico e, não só a melhor, como também, a mais fiel em comparação ao jogo.

Confira nossas críticas sobre o Ato I e o Ato II logo abaixo:

92%
Incrível, surpreendente, fiel, experiência única

Nota:

  • Enredo
  • Trilha sonora
  • Entretenimento
  • Ambientação
  • Design
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