Alerta de spoilers sobre Pânico 6
No último dia 9, Pânico 6 chegou aos cinemas, realizando um ótimo trabalho e conquistando críticas bem positivas. Nesse sentido, durante sua narrativa, o filme brincou com os vários assassinos apresentados ao longo da franquia, mas o grande alto da história, é a possível criação do melhor assassino da franquia, que embora seja apenas uma teoria, as entrelinhas deixam bem claras as intenções.
A narrativa do sexto longa-metragem traz ligações diretas com o final do anterior, colocando os irmãos, Quinn e Ethan Bayle, e o pai, Wayne Bayle, de Richie Kirsch, assassino do quinto filme, como as pessoas por trás da nova onda de assassinatos. Os antagonistas possuem o objetivo de revelar ao mundo a verdadeira natureza da Sam Carpenter, utilizando uma interessante contagem regressiva para isso, em cada assassinato eles deixam as máscaras de um filme, contando do 5 ao 1.
Desse modo, durante o ato final de Pânico 6, após atrair o grupo sobrevivente para uma armadilha, os novos assassinos insistem para Sam utilizar a máscara do seu pai, o Ghostface original, e assim, as irmãs Carpenters provam mais uma vez que são duras na queda, matando os seus perseguidores, e proporcionando uma cena sangrenta, com Sam usando as vestes do seu pai e dando diversas facadas em Wayne.
Em suas cenas finais, a obra insiste em destacar as ligações entre Sam e Billy, o pai da personagem, demonstrando que ela está preparada para seguir os passos da sua figura paterna, contudo, no final, a personalidade, que havia pego a máscara escondida, acaba abandonando no meio na rua. Mas a máscara deixada lá, seria a última na contagem regressiva dos antagonista, assim, e se o item esquecido não significa-se a Sam abandonando o seu lado assassino, e sim, que os antagonistas conseguiram trazer a verdadeira natureza da personalidade para o mundo?
Pânico 6 deixou claro que as atitudes da Sam no quinto filme não foram apenas autodefesa, a personagem revela ao seu terapeuta que gostou de ter dado 22 facadas e um tiro em seu ex-namorado, Richie Kirsch. A partir daí, o longa-metragem, a todo tempo, brinca com a natureza da protagonista, deixando provas gritantes, que ela, possa ser como o pai, e se ele lado vir a ser explorado, pode criar o melhor assassino da franquia.
Sam Carpenter se manteve viva após filmes, o que demonstrar ser uma excelente sobrevivente e também uma pessoa que, facilmente, conseguirá sair como inocente para a polícia, além de saber exatamente como as vítimas pensam. Nesse contexto, essa transformação de protagonista para antagonista, além de trazer um diferencial para o Pânico 7, teria um assassino implacável e diferentes dos anteriores.
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[…] sentido, com a protagonista, Sam Carpenter, tendo matado Kirsch no final da narrativa, com 22 facadas e um tiro, muitos espectadores […]