“Ser príncipe, privilégio ou castigo?”
Lançada em 1º de julho pela Netflix, a série teen sueca Young Royals ganhou imenso destaque desde o seu lançamento devido a sua representatividade, exploração de uma nova cultura, e também, de uma nova versão da história de um país monárquico que não estamos acostumados a ouvir. O sucesso da série foi tão extremo que alcançou top 10 de séries mais assistidas no mundo inteiro em menos de uma semana e, com isso, vários pedidos de renovação para uma segunda temporada foram feitos pelos fãs. Young Royals traz diversos elementos distintos para a trama: uma história envolvente, sincera, dramática e sensível, e como uma ótima produção, o Folheando Entretenimento separou 5 motivos para assistir a mais nova série da Netflix.
Young Royals conta a história do jovem príncipe Wilhelm, interpretado pelo Edvin Ryding, que após uma briga em uma balada é enviado imediatamente para o colégio interno Hillerska pela sua mãe, a Rainha. No instituto no qual é mandado, Wilhelm conhece Simon (Omar Rudberg), um garoto humilde e deslocado do ambiente onde a maioria dos estudantes são filhos das famílias mais ricas e influentes da região, o príncipe se encanta desde o primeiro momento em que são apresentados. Desse encantamento, um amor sincero, real e desafiador é criado, onde Wilhelm encara uma das maiores dúvidas de sua vida: o amor ou o dever?
Confira abaixo os cinco motivos que separamos exclusivamente para você:
Casal principal LGBTQIAP+
Criando um relacionamento leve e com um clichê que todos nós amamos, Young Royals trouxe Wilhelm e Simon para uma descoberta sincera, cativante, real e cheio de sentimentos e emoções, que, até mesmo através das telas, conseguimos sentir a ansiedade, tensão e as famosas borboletas no estômago que os personagens sentem. A construção do casal foi estruturada em base do primeiro amor e a forma que esse desenvolvimento é sincero e real, cheio de momentos bobinhos, tensos e ansiosos, onde conseguimos observar a iniciação de cada sentimento de forma progressiva e como juntos eles embarcam nesse relacionamento intenso, enfrentando diversos desafios que tentam os separar. A série também mostra a forma como o relacionamento de ambos evoluem, mas sem fetichilizá-los e, com isso, conseguem transparecer sensações reais quanto a experiência sexual deles, deixando a trama se aproximar com a realidade.
Pessoas reais interpretando pessoas reais
Um dos principais motivos para destacarmos, é o fato de que além dos personagens serem inéditos, contamos com rostos reais e adolescentes interpretando adolescentes, o que pode ser um aspecto novo em séries e filmes. A realidade em que o show se aproxima, faz com que sintamos e vejamos personagens adolescentes agindo simplesmente como adolescentes: arrogantes, inseguros e buscando se encaixar em algum grupo, o que é um ponto extremamente importante pela forma realista. Trazendo personagens com uma pele cheia de espinhas, marcas de expressão e com corpos fora dos padrões da sociedade, Young Royals busca inserir a beleza real fugindo de estereótipos que estamos acostumados a ver em diversas produções. Então, os espectadores verão detalhes especiais com personagens reais de uma forma acentuada e importante.
Monarquia Sueca, uma nova história
Trazendo a tona uma história sobre a monarquia e sobre a família real, conseguimos perceber um novo assunto, sempre escutamos tudo sobre a monarquia britânica, mas a realeza sueca está longe de nossos ouvidos. A forma como a série se desprende e dá espaço a uma nova cultura e a um novo país, faz com que ela se torne única, além de mostrar de perto como assuntos reais são discutidos e a forma que tentam proteger e salvar a monarquia acima de tudo, desmentindo situações e como isso afeta membros da realeza, e como estamos falando de uma série específica, afetando diretamente o Wilhelm. O príncipe sempre viveu as sombras de seu irmão mais velho, sendo comparado múltiplas vezes e esquecido de detalhes importantes envolvendo situações cotidianas monarquicas. E por isso, a série sueca da Netflix ganha destaque, envolvendo a realeza de forma relevante e real em todos os aspectos.
Representatividade
Young Royals acertou muito bem no quesito de representatividade, tanto como colocar um casal LGBTQIAP+ como principal, quanto também no foco de alguns transtornos psicológicos. Sara, irmã do Simon, tem TDAH e Asperger, o que é um foco parcial na série, já que representa a forma que ela tem certa dificuldade de fazer amigos ao mesmo tempo que preza por alguns. Inclusive, podemos citar sobre a série ter personagens não-brancos como protagonistas, tal como a Felice (Nikita Uggla), e a família do Simon que tem descendência hispânica.
Entre o amor e o dever
A série tem o foco principal no enredo entre escolhas, o amor ou o dever, onde podemos destacar as descobertas e experiências criadas durante os episódios, cada coisa que é apresentada será uma parte do quebra-cabeça final, então não ache que a informação inserida durante os longos minutos será em vão. O destaque também vai para as aparências, não somente físicas mas seus posicionamentos principais, já que estamos falando de uma monarquia, a família real preza os bons costumes e modos e tudo que escape dessa singularidade pode ser uma porta para o fim desse governo. A jornada que o príncipe Wilhelm enfrentará será tocante e difícil, escolher entre o amor e o dever é uma tarefa complicada, ainda mais para a situação que o príncipe terá que lidar em algum momento da série. O encaminhamento para onde a série aponta é o grande jogo que há entre os 6 episódios, as reviravoltas e uma história bem escrita marca a produção que é Young Royals.
Confira também o trailer de Young Royals:
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Nota da série
- Enredo
- Cenário e ambiente
- Trilha sonora
Matéria extremamente perfeita!!
Amei a matéria, excelente.
Que matéria perfeita, adorei!!
Essa matéria tá muito perfeita
amei a matéria, está maravilhosa!
Uau que matéria perfeitaaaa, parabéns pelo trabalho, ameeeei!! Sucesso pra vcs❤😭
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Adorei a matéria, ilustrou tudo que YR trouxe para nós. Temáticas importantes, cultura e claro aquele clichê que todos amamos e que não é de se enjoar. Parabéns!
Essa série é incrível! Amei a matéria também <3