Sendo criada por Eliot Laurence, Motherland: Fort Salem foi ao ar pela primeira vez em março de 2020, pelo canal da FreeForm. A série leva o conceito de bruxas a um novo campo ainda não explorado. Dessa forma, Laurence trabalhou com um conceito interessante “e se as bruxas não fossem vistas pela maioria como as vilãs?”. Hoje em dia, existe uma grande quantidade de obras com bruxas na trama, o que já se torna meio previsível o papel delas no enredo. Entretanto, é justamente onde MotherLand: Fort Salem se destaca, a trama traz conceitos do “e se” ainda não explorados nas obras. “E se as bruxas saíssem vitoriosas no julgamento de Salem?” “E se as bruxas tivessem um acordo para ajudar o governo dos EUA?”. Ou seja, MotherLand: Fort Salem, é uma série de questões e principalmente novas respostas.
Como ocorreu a produção de Motherland Fort Salem?
Em entrevistas para a DenOfGeek, Laurence já afirmou, no início, que pensava em uma série no estilo Gossip Girl, como uma escola secreta para bruxas. Contudo, ao seu ver, não foi uma ideia interessante e, então, veio a possibilidade de construir algo militar com as bruxas, e assim, teve a sensação de ter uma ideia legal – e, certamente, foi um ótimo enredo. Porém, inicialmente, a produção deveria ser um livro, mas não algo em terceira pessoa, mas sim uma história contada através de vários diários e relatórios militares. Todavia, todo mundo gostava de sua ideia, entretanto, ninguém queria publicá-la.
“Originalmente, eu estava pensando em uma bruxa Gossip Girl com algum tipo de escola secreta de bruxas em Nova York que era muito chique”, diz Laurence. “E simplesmente não era interessante para mim. Então a coisa militar aconteceu e só tinha aquele tipo de vibração elétrica que diz que você tem algo legal.”
– Lawrence para DenOfGeek.
Após algum tempo, o conceito ganhou um forte defensor, o produtor Kevin Messick, que acabou trazendo seus parceiros de produção da Gary Sanchez, Will Ferrell e Adam McKay. E, então, a equipe finalmente apresentou com sucesso o projeto para a FreeForm. Foi então que a equipe conseguiu a oportunidade de apresentar ao público todas as suas ideias ambiciosas para o mundo em 10 episódios. Embora, a série precisou apenas de 1 temporada para apresentar seu incrível e novo conceito para as bruxas, além de conquistar uma grande base de fãs.
Ao falar da ideia de um novo processo para as bruxas, Laurence afirmou que o mundo mágico sempre o encantou, então, ele queria algo que fosse bem mais do que apenas mulheres assassinadas e oprimidas por uma sociedade. Então, a série leva consigo um ar de magia e foi aí que Eliot se inspirou e decidiu ter seu enredo totalmente novo.
“Eu sou um homem gay e cresci em uma espécie de cidade sulista muito reprimida. Então eu acho que apenas o aspecto de ‘alteridade’ das bruxas sempre me atraiu”, diz Laurence.
Sobre os personagens da série
Ao ser perguntado o porquê escolheu três personagens principais, Eliot disse que “Três é apenas um número mágico. Acho que Charmed fez isso através do poder de três para libertar você, e a comédia vem em três. Parecia um número essencial”. MotherLand é liderado por três atrizes brilhantes em seus papéis: Taylor Hickson como Raelle Collar, Ashely Nicole Williams (Abigail Bellweather) e Jessica Sutton (Tally Craven).
“A ideia de Motherland era um rio nerd e eu simplesmente insisti porque a única coisa que me ilumina mais do que qualquer coisa é a ficção científica inteligente”, diz Laurence. “Minhas deusas são pessoas como Octavia Butler e Margaret Atwood. Não estou dizendo que isso seja ficção científica inteligente, mas tento.”