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Mortal Kombat: Uma forte crítica

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Mortal Kombat o filme, chegou aos cinemas brasileiros em 13 de maio de 2021, e somente ficou disponível no HBO Max, sistema de streaming da Warner, em 6 de agosto. O filme é inspirado na franquia de jogos de mesmo nome, lançada em 1992, e rapidamente fez um enorme sucesso ao redor do mundo pelos seus traços enormes de sangue presente nas cenas. Desde então, a série Mortal Kombat conta com mais de 10 jogos lançados, um série de HQs, e ainda na década de 90, tivemos o lançamento de dois filmes da franquia.

O Mortal Kombat (2021), contou com a direção do cineasta australiano Simon McQuoid, enquanto o roteiro ficou nas mãos de Greg Russo, Rebecca Swan, Drew McWeeny, David Callaham e Sean Catherine Derek. O filme ainda reuniu em seu elenco os atores: Lewis Tan, Hiroyuki Sanada, Joe Taslim, Tadanobu Asano, Chin Han, entre outros.

Enredo

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Mortal Kombat apresenta um enredo base igual ao dos jogos, onde dois reinos lutam em um torneio para decidir o destino de uma futura invasão. O reino desafiante precisa vencer o reino desafiado 10 vezes em um competição de luta nomeada Mortal Kombat. O Mortal Kombat acontece a cada cem anos, há várias lutas em que dois lutadores lutam entre si até a morte onde vale qualquer coisa para tirar a vida do adversário.

Mortal Kombat, crítica | Folheando Entretenimento.

Como de costume, o filme traz o plano terreno contra o mais temido de todos os reinos, a Exoterra. O enredo da trama se desenvolve na 10ª edição do Mortal Kombat, na qual, a Exoterra está a uma vitória de garantir o direito de invadir o plano terreno. O filme tentou criar seus próprios passos divergindo da história dos jogos, ele nos apresenta a Cole, interpretado por Lewis Tan, o descendente do ninja Hanzou, interpretado por Hiroyuki Sanada.

A história renicializada da franquia se difere muito dos jogos com a implementação do novo personagem, como principal protagonista. Tivemos também o distanciamento do Liu Kang como principal personagem, e os acontecimentos girando principalmente em torno da famosa rivalidade entre Hanzou (Scorpion) e Bi-Han (Sub-Zero), interpretado pela estrela, Joe Taslim.

Produção

No meu ponto de vista, o maior ponto forte do Mortal Kombat está em sua produção, desde a seleção de atores que compõe o elenco, até a execução das cenas. Para os fãs da franquia de jogos que chegam ao filme por esse motivo, podem perceber a grande semelhança entre os personagens dos games com os do cinema. Assim como a perfeita seleção de atores, o filme apresenta um incrível produção de cenas, levando a trama a possuir combates bem fluídos, além das cenas que dá vontade de assistir, mas claro que nem tudo é perfeito, sendo assim, há algumas cenas que trazem um ar artificial ao filme.

Apesar da divergência, a trama ainda traz boas referências a sua franquia original de jogos, você deverá captar alguma delas ao decorrer dos longos minutos, e a semelhança da grande quantidade de sangue e violência, uma característica forte da franquia. Embora, um imenso problema nos primeiros filmes do Mortal Kombat da década de 90 são os efeitos especiais, pela falta de tecnologia, chega a ser bem engraçado as cenas interpretadas, no entanto, a comparação com a sua reinicialização seja um ponto forte que podemos destacar como um bem feito no filme. Deste modo, o último ponto que vale a pena destacar é a trilha sonora, que foram colocadas no momento certo, onde percebemos como a seleção musical dá um outro visual as cenas de ação do filme.

Mortal Kombat é a receita para um ótimo filme?

Pela forma que o filme foi descrito, assim faz entender que Mortal Kombat é um ótimo filme, mas infelizmente, na minha opinião, está longe disso. Apesar de ter muitos pontos positivos, a franquia acaba errando no principal ponto, o roteiro. Na minha visão, existe uma versão para quem conhece a franquia de jogos e outra para quem irá conhecê-la com o filme. Para aqueles que estão a conhecer, eu diria que Mortal Kombat é um daqueles filmes com boas lutas, bons efeitos, porém apresenta um roteiro bem fraco, ficando próximo da média de um bom filme, mas não chegando exatamente lá.

Entretanto, como dito, em minha opinião como um fã da franquia de jogos, o primeiro ponto é o protagonismo exagerado apresentado no filme, temos lutas onde não existem a possibilidade de alguma vitória, porém, com ampliação da história, a vitória foi concebida unicamente pelo fato do personagem ser o mocinho da trama. Mortal Kombat, por fim, traz um universo enorme e complexo, com várias histórias para serem apresentadas e exploradas, o que não aconteceu nesse reboot, não sendo capaz de captar a grandeza criativa desse universo cinematográfico.

Mortal Kombat, crítica | Folheando Entretenimento.
Mortal Kombat, crítica

O maior problema com o roteiro é a velocidade com que ele apresenta os fatos, há uma impressão do filme querer apresentar bem mais do que o tempo de tela permite. Começamos pelo ponto de não termos muitas apresentações a respeito do torneio em si, além de não termos uma explicação a fundo do porquê aquilo está acontecendo, apenas sabemos que eles são os escolhidos para lutar na competição.

O roteiro extremamente acelerado não nos dá uma apresentação detalhada entre os personagens, apenas temos a figura artificial do protagonista. Atirando muitos acontecimentos na tela, o roteiro em si apresenta muitos fatos e acaba finalizando eles de uma forma tão simples e corrida que não gera o apego esperado pelos personagens e a curiosidade pelo o que vem a seguir na história.

Considerações finais sobre Mortal Kombat

Mortal Kombat tinha todos os elementos para entregar um ótimo filme, porém, os problemas do roteiro os deixam longe da linha de chegada de um filme com aspecto ótimo. Para aqueles que estão conhecendo a franquia, poderão sentir como Mortal Kombat (2021) é um filme ruim mas que pode chegar a ser próximo de um filme bom. No entanto, para aqueles que já conhecem a história, o longa é um daqueles filmes inspirados em jogos que tinha tudo para ser bom, mas acabou não sendo.

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3 Comentários
  1. Larissa Diz

    matéria muito boa! eu concordei demais com os pontos apresentados.
    um dos personagens que eu mais achei fiel e adorei nesse filme foi o Kano, eu acho ele o mais fiel de todos os personagens apresentados, a apresentação da Nitara no filme é muito em vão para parecer em 2 cenas e ainda morrer super rápido em apenas uma representação do fatality do Kung Lao, o filme é muito bom em mostrar os fatalities dos jogos e as falas do Shao Kahn como narrador do game mas as falas é aquela coisa: na primeira vez foi muito bem colocado e interessante, segunda foi legalzinha e a terceira me deixou com um pouquinho de vergonha.
    como fã dos games de MK, eu achei o filme fraco demais com um enredo ruim que não precisava colocar um personagem inventada com historinha de ser descendente do Scorpion.

  2. Iuri Almeida Diz

    Meus parabéns pela excelente matéria, gostei muito das informações e analises acerca do filme.

  3. […] recebido críticas em geral negativas e um desempenho moderado nas bilheterias, a narrativa de Mortal Kombat acompanha […]

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