Estrelado por Mia Goth e Jenna Ortega, X: A Marca da Morte, o novo filme de terror da A24, chegou ao catálogo da Prime Vídeo. Com isso, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que pode esperar do longa-metragem.
Antagonizado por um casal de fanáticos religiosos, X: A Marca da Morte acompanha um grupo de atores que decidiram fazer um filme adulto na zona rural do Texas. Nesse sentido, após negociar, mantendo sigilo sobre a real intenção, com os donos do terreno, a equipe começa a gravar as cenas sob os narizes dos anfitriões, contudo, após um deles notar o que realmente está acontecendo, os jovens vão encarar uma desesperadora luta por suas vidas, em um clássico cenário de filme de terror.
A partir das lentes que remetem aos filmes antigos, a trama opta por seguir o estilo de filmes do subgênero Slasher, levando os personagens a conviver com seus assassinos, enquanto criam um cenário de suspense e explicam os motivos por trás da série de mortes que irá acontecer. No entanto, o longa-metragem comete o erro de insistir de mais em aspectos que não fazem parte da proposta do filme, o que acabar por transmitir um clima morno e quebrando aquilo que se espera em um filme de terror.
X: A Marca da Morte acaba por dedicar a maior parte do seu tempo na carreira dos personagens, assim, levando a obra parecer ser um filme adulto na maior parte do seu tempo. Desse modo, é claro que o público ainda irá assistir aquilo que o torna parte do subgênero Slasher, assassinatos sangrentos recheados de elementos gore, no entanto, esses momentos são tão rápidos e mal estruturados que o público pode acabar por esquecer a verdadeira intensão do roteiro.
De forma geral, todas as obras desse subgênero do terror seguem esse formato, um roteiro ruim para justificar uma série de mortes ao longo da narrativa, porém, X: A Marca da Morte opta por dar mais foco as cenas de sexo, e acaba por se perder do real objetivo do filme. Assim sendo, o longa entrega aquilo que foi proposto em sua sinopse, mas não da forma que deveria ser feita.
Nesse sentido, com pouco mais de uma hora e meio de duração, a nova produção, com Jenna Ortega, aparenta ser apenas uma daquelas que agradará apenas aqueles espectadores fieis do gênero e passará longe de conquistar o público geral.
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