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Crítica | Top Gun: Maverick é um ÀS do mundo cinematográfico

Superável e repleto de adrenalina!

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A partir do dia 26/05, Top Gun: Maverick se encontrará disponível nos cinemas, embora, o Folheando Entretenimento foi convidado a participar de uma cabine para assistir antecipadamente ao filme.

Com Tom Cruise retornando após 36 anos de Top Gun: Ases Indomáveis, dando vida ao Pete “Maverick” Mitchell, um piloto de testes corajoso, temos, dessa vez, a história se passando no mundo contemporâneo, onde as guerras aéreas são travadas com drones e Maverick precisa provar que o fator humano ainda é essencial para essa batalha.

O roteiro do filme, de forma geral, se baseia em algo bastante estruturado, o qual, entrega o que realmente promete. Assim, Pete “Maverick” Mitchell continua como um capitão do mar e da guerra, apesar de ter diversas medalhas, honras e ser diversas vezes reconhecido por ter abatido três caças desde Top Gun: Ases Indomáveis. Então, o motivo por sua carreira se encontrar estagnada é simplesmente atribuída ao fato de ele continuar sendo um piloto rebelde que desobedece as regras e age sem pensar. 

Ademais, ainda podemos dizer que a trama retrata de forma fiel alguns dos aviões e caças que fazem aparição nele, como DarkStar, que é uma cópia do SR-72, o qual ainda está em desenvolvimento. Inclusive, o modelo do avião atribuído durante os minutos foi desenhado especialmente pela empresa responsável pelo SR-72. Assim, para todos aqueles vidrados em bons comandos militares e adoradores de quaisquer tecnologia de guerra, há aparições distinguíveis que realçam a beleza dos detalhes em torno da produção.

Entretanto, falando daqueles que são o grande destaque para o filme, temos o jato multifunção, conhecido como F-18. Apesar de serem caças consideradas ultrapassadas para a tecnologia atual, os pilotos do projeto Top Gun conseguiram transparecer a virtude mais importante: não se tratar da tecnologia ou do avião, mas sim especialmente do piloto. Logo, avaliando toda a história em cima de que a real essência está no ato humano, mesmo que haja a dependência de demais detalhes. Mesmo que os atores não tenham pilotado os caças de fato, todas as cenas foram gravadas em vôos reais, assim, os fãs podem esperar características inéditas aos quatro cantos da tela.

Além disso, ainda contamos com o aparecimento dos aviões militares Su-57, um dos caças mais modernos da atualidade, de origem russa. Mostrando todo o seu potencial militar, possuindo a sua grandão aparição, ainda há espaço suficiente na trama para contar o motivo de serem considerados veículos letais contemporâneos.

Top Gun: Maverick Su-57
Crítica top Gun: Maverick. Reprodução (2022).

Sabemos que a grande pergunta é: surpreende até mesmo os fãs de Top Gun: Ases Indomáveis? Sim. Fique tranquilo! Se você é bastante aficionado na produção da década de 80, Top Gun: Maverick não irá decepcionar com a sua nostalgia. O filme conta desde flashbacks de Nick “Goose” Bradshaw, grande amigo de Maverick e falecido, até mesmo com a participação de Tom “Iceman” Kazansky, interpretado por Val Kilmer

Vale ressaltar que a aparição de Val Kilmer é algo marcante, pois o ator foi diagnosticado com câncer de garganta e teve que recorrer a cirurgia para conseguir sobreviver. Apesar de ter sido realizada no ano de 2014, Kilmer ainda sente que a sua garganta está destruída, a descrevendo como: “seca como osso”. Assim, uma voz que já fora suave e marcante, hoje é estrondosa e grossa. Embora, o filme consegue abordar e respeitar o ator com elegância e delicadeza, pois, nota-se a maneira como a estrela se sente até hoje em relação ao que passou.

Velocidade x Manobras x Combates

Mas o que faz Top Gun, um filme de respeito, além de contar a própria história? Com certeza, as cenas de ação! Velocidade, manobras e combates aéreos são as peças-chaves para um filme tão grandioso que transita com fluidez em todas as cenas apresentadas. E olha, falando de uma forma de fã-para-fã, a trama está repleta de agilidade e, claro, o fator essencial: a adrenalina, fazendo com que o espectador se sinta como um protagonista de testemunha em um cockpit, junto aos atores nos caças.

À vista disso, em prol a montagem técnica do filme terem sido impecáveis – fundamentada pela junção de imagens autoexplicativas – a escolha do elenco também se mostrou como a cartada certa na manga para os acontecimentos ao longo das horas, contando com uma grande diversidade na elite dos pilotos principais. Então, no final, tudo isso se resumia em apenas características que, ao serem entrelaçadas, afetavam o desenrolar da narrativa para melhor.

Crítica top Gun: Maverick. Reprodução (2022).

Aliás, lembra que velocidade é um fator, então, os atores estavam nos vôos de verdade, apesar de não estarem pilotando, eles ainda sentiam tudo o que um piloto sente enquanto sofriam acelerações que chegavam até o 7g e as desacelerações. Assim, é impressionante conseguirem atuar enquanto sofrem a ação da força gravitacional já que, quando chegam a desaceleração a 7g, podem ter a perda de visão ou a “visão em túnel”, conforme representada no filme, podendo até mesmo desmaiar, o que para um piloto é extremamente perigoso.

Com 2h e 17 minutos repleto de ação e aventura, o filme, definitivamente, pode receber o título de ser excelente, pois transmite em suas falas a emoção e a perplexidade nas cenas que envolvem as caças. Ademais, o roteiro não decepciona e entrega justamente o que promete: a história de um homem como peça essencial para os combates aéreos, apesar de já existirem tecnologias avançadas como os drones. Logo, sendo fantástico de ser assistido, contamos com horas viciantes e a maneira como o filme se torna gradativo, embarcando ainda mais na execução do espectador na maneira de se sentir como se fizesse parte do filme. E uma dica para aqueles que buscam uma imersão completa, vale lembrar que também há disponibilidade para sessões 4DX que trazem ainda mais emoção para o filme e seus minuciosos detalhes.


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Nostálgico; Superável; Fantástico

Nota:

  • História
  • Efeitos visuais
  • Ambientação
  • Entretenimento
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