A nova minissérie da Netflix, Todo Dia a Mesma Noite, chegou nesta quarta-feira, 25 de janeiro, ao catálogo do serviço de streaming, contando os bastidores da tragédia da boate Kiss. Com isso, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que pode esperar da série.
A narrativa acompanha a tragédia a partir da preparação da festa, assim sendo, se aproveitando de elementos fictícios, a obra mostra os bastidores do antes, durante, depois, e a luta das famílias em busca de justiça pelos 242 mortos.
Nesse contexto, Todo Dia a Mesma Noite consegue criar uma atmosfera, a partir dos fatos recontados, capaz de transmitir um pouco da angústia, sofrimento e dor sentidas pelas famílias, durante e após essa tragédia. A Netflix consegue entregar uma obra digna de servir como um memorial para as vítimas e famílias que passaram por essa tragédia.
Desse modo, apesar de parecer um pouco corrida, a minissérie, ao longo das horas de tela, mostra que segue o tempo correto, assim, com o devido respeito, da visibilidade para uma luta que, mesmo após uma década do acontecimento, continua correndo na justiça.
Desse modo, podemos definir Todo Dia a Mesma Noite como uma respeitosa eternização dos acontecimentos desse angustiante dia, que se desdobrou em anos de luta. Assim, a produção é uma ótima oportunidade para todos os que desejam conhecer um pouco mais de uma das maiores tragédias do Brasil, e um excelente modo de nunca deixar as pessoas esqueceram do dia 27 de janeiro de 2013.
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