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Crítica | Shang-Chi E A Lenda Dos Dez Anéis

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Recentemente a Marvel iniciou a sua nova fase nos cinemas, e com isso, as expectativas dos fãs estão lá em cima em relação aos próximos filmes que estão por vir. O seu vigésimo quinto filme apresentou mais um novo herói ao universo da Marvel, o Shang-Chi. O personagem recém apresentado deve contar como uma parte bem importante daqui por diante na cinematografia do MCU.

Lançado no dia 02 de setembro e sendo dirigido por Destin Cretton, o novo filme do herói da Marvel é feito de uma forma engraçada, leve e super recheada de referências a cultura chinesa. O tempo da Marvel após Ultimato foi uma grande interrogação para os fãs, porém, com as últimas séries disponíveis na plataforma da Disney+, a Marvel soube demonstrar que sabia inovar o seu universo. E dessa vez, podemos contar com o filme Shang Chi E A Lenda Dos Dez Anéis, onde as expectativas sob o mais novo herói foram muito bem atendidas.

Crítica, Shang-Chi E A Lenda Dos Dez Anéis. | Folheando Entretenimento.
Crítica, Shang-Chi.
Imagineland 2024

Partindo desde o início dos tempos, muitos não devem conhecer o herói da Marvel, que surgiu por volta dos anos 70 no auge da carreira de Bruce Lee no cinema, incluindo também, um dos filmes de Kung-Fu, que estavam bombando em todo o mundo. Filho do vilão Fu Manchu nos quadrinhos, a paternidade foi alterada nos cinemas para se encaixar melhor na cinematografia do MCU, na qual, o vilão Mandarim é o pai do herói – um clássico vilão que busca poder e riqueza.

Shang-Chi, interpretado por Simu Liu, é filho de Wenwu (Tony Leung), líder de uma organização criminosa denominada Os Dez Anéis, liderando o seu grupo por séculos, graças a uma arma conhecida por “Dez Anéis” que o dá a imortalidade e poderes mágicos. Usando o nome de Shaun, o protagonista fugiu do seu pai há 10 anos e se encontra morando nos Estados Unidos, ou mas especificamente, São Francisco, onde trabalha como manobrista junto a sua melhor amiga Katy (Awkwafina). Porém, após altos e baixos, em uma noite de bebedeira e karaokê, Shang-Chi se vê em uma enroscada, sendo seguido por um grupo de assassinos enviados por seu pai, o personagem luta para confrontar assuntos sobre o seu passado.

O filme ainda traz alguns personagens novos e outros conhecidos a tona, como: Wong lutando contra Abominável – o vilão de Incrível Hulk, e a sua melhor amiga Katy, interpretada pela incrível Awkwafina, além de apresentar novos lugares antes não mencionados no MCU.

Mesmo apresentando a velha história clássica e clichê de super-heróis, a fidelidade do filme com a cultura chinesa é algo que encanta. Longe dos filmes Hollywoodianos estereotipados, a trama consegue ser uma ótima mescla entre a cultura antiga e atual dos chineses, desde os estilos de luta até as coreografias espetaculares, porém, vê-se uma diferença enorme entre filmes como Bruce Lee (1971) e Shang-Chi, onde as lutas apresentadas no filme foram adaptadas desde a década de 2000, onde são aquelas apresentadas de forma cômica – presentes, por exemplo, nos filmes de Jackie Chan. Entretanto, a dinâmica feita durante os longos minutos capta qualquer um, desde se é ingressado no universo da Marvel, quanto alguém que ainda não conhece a cinematografia.

Contamos com cenas onde há uma combinação que funciona perfeitamente, desde a cena do ônibus até a trilha sonora no filme, que trazem os novos músicos da cultura pra trabalhar numa incrível jornada juntos. O desenvolvimento do filme é algo que flui muito bem durante os longos minutos, não há pontas soltas que restam após, mas ao mesmo tempo, vemos que ainda deixam as portas abertas para novas oportunidades diante ao novo herói inserido. E claro, as cenas pós créditos, o que seria um filme da Marvel sem elas? Apesar de simples, entregam a sua mensagem.

Crítica, Shang-Chi E A Lenda Dos Dez Anéis. | Folheando Entretenimento.
Crítica, Shang-Chi.

Shang-Chi é apenas uma história entre pai e filho que não acabou muito bem, onde há o peso da dor de uma história mal resolvida. No fim das contas, Shang Chi é uma trama divertida, alegre, cômica e que usa a representatividade de forma certa, onde a Marvel consegue a oportunidade de consertar os estereótipos propostos em suas obras desde o seu ingresso no mundo. E com isso, vemos o herói chegando com tudo e com um futuro importante e promissor nesse universo, respeitando uma cultura e celebrando um dos heróis mais antigos e experientes da Marvel.

Crítica conjunta com: Felipe Rocha.

Confira também:

93%
Incrível, ótimo e viciante

Nota do filme

  • Cenário
  • Enredo
  • Ação
  • Trilha sonora
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12 Comentários
  1. Triz Diz

    Excelente crítica 👏

  2. Tiago Ézio Diz

    Belo trabalho parabéns !!!

    1. Amanda Diz

      Sua crítica é muito boa, parabéns!

  3. Gabriel Couto Diz

    Crítica muito boa! E o enredo é isso mesmo, uma história de pai e filho.
    Daqui em diante pode contar SPOILERS.
    Você vê que o pai realmente mudou quando conheceu a mãe de Shang-Chi e ele não aguentou a dor dessa perda, tanto é que ele ficou obsecado em trazer ela de volta, mesmo isso ja não sendo possível. Uma história muito triste, mas ao mesmo tempo alegre, divertida e de superação.

  4. Maria Diz

    amei, porém votei errado kkkk

  5. frantchesca Diz

    Muito bom!!!! Amei o filme e estou animada pra essa nova fase da Marvel.

    1. Eliomar Diz

      Ótima crítica, bem pontual.

  6. Mateus Diz

    Realmente, esse filme é um espetáculo, principalmente pela representatividade da cultura oriental.

    1. ana Diz

      crítica muito boa!!

  7. ana Diz

    crítica muito boa!! ameii

  8. Iara Diz

    Amei a critica! Adorei esse filme

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