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Crítica | Pokémon Journeys conserta um grande erro da franquia mas deixa a desejar em outros pontos

Crítica de Pokémon Journeys, veja, sem spoilers, como essa temporada conserta um erro fatal deixada ao longo da franquia, mas regride em outros pontos.

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Pokémon é uma das adaptações dos jogos de maior sucesso global e, claro, a mais longa obra até hoje. Embora poucos saibam, Pokémon é uma adaptação dos jogos de mesmo nome que estreou em 1996, assim, desde então, a trama já conta com mais de 1000 episódios e mais de 20 filmes. Desse modo, a sua nova entrada de subtítulo, Journeys, acrescenta mais alguns episódios a coleção e, consequentemente, novas criaturas ao mundo.

A franquia se passa em um universo onde existem criaturas que dão nome a série, sendo elas de diferentes espécies, as quais, convivem de forma selvagem, em harmonia ou desarmonia com os seres humanos. Nesse sentido, Pokémon Journeys segue o mesmo cânone criado em 1997 com a primeira temporada subintitulada de Índigo. Assim sendo, acompanhamos mais um pouco da jornada de Ash para se tornar um mestre Pokémon no fim das contas.

Crítica de Pokémon Journeys, veja, sem spoilers, como essa temporada conserta um erro fatal deixada ao longo da franquia, mas regride em outros pontos.
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Pokémon ao longo de mais de 20 anos criou um universo incrível e complexo, o que, inicialmente, se tratava de 151 criaturinhas, mas, hoje em dia, já contamos com a marca dos 900. À vista disso, a série apresenta um grande problema que é o fato de depender da estreia dos jogos para produzir novos conteúdos. Logo, as temporadas de Pokémon sempre levam Ash para uma recém área e o coloca em uma estaca inicial para apresentar os novos.

Entretanto, em Pokémon Journeys esse padrão é quebrado. Então, não vemos Ash caminhando por aí à toa, mas se tornando um estudante de pesquisa com a função de investigar diferentes casos pelo mundo. Desse modo, não limitando o personagem apenas a nova região apresentada, mas também, o levando a divisões já mostradas em sua jornada.

Assim, a obra conseguiu consertar um grande problema que é o fato do Ash não ter o devido mérito das temporadas passadas. Por isso, ao passar por locais já visitados, temos a sensação de nostalgia e também a influência que o personagem transmitiu em sua trajetória. Ao revisitar ginásios de batalha é mostrado que tudo que a personalidade passou não foi apagado, assim, dando um peso maior ao seu desenvolvimento.

No entanto, Pokémon Journeys se perde em uma grande questão: transformar a obra em uma espécie de fã service ao Pokémon Go. Com isso, ao tentar se enquadrar nos padrões do jogo Mobile, a sua trama acaba por perder parte da emoção e, até mesmo, uma estrutura que foi construída para os mesmos ao longo de 20 anos, sendo, consequentemente, um dos pontos mais negativos e que pode levar muitos a deixar a temporada de lado.

Crítica de Pokémon Journeys.

Quando colocamos o grande acerto junto a esse erro, podemos dizer que a nova temporada ficou na linha tênue, entre ser bom, ao mesmo tempo que pode ser considerada ruim. Posto isso, com novas histórias a cada episódio, a sua trama pende para um lado mais infantil do enredo. É claro que Pokémon nunca foi aquele show com um temática para o lado adulto, no entanto, os novos roteiros o deixaram ainda mais ingênuo.

Logo, de forma geral, podemos dizer que Pokémon Journeys acerta em consertar o peso deixado na jornada do Ash. Por consequência, mesmo com uma pegada mais infantil, a obra ainda pode levar os fãs de longa data a retornar ao show devido a nostalgia provocada. No entanto, o fã service forçado pode levar esses mesmos fãs e os novos a não terminar esta nova temporada.

Pokémon Journeys, embora ainda não esteja completo, possui as suas duas partes disponíveis no catálogo da Netflix.

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Confira também:

63%
Nostálgico; Linha tênue entre bom e ruim

Nota:

  • Roteiro
  • Animação
  • Entretenimento
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