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Crítica | O Lendário Cão Guerreiro se arrisca entre as animações tradicionais

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Filmes de animação tendem, em sua maioria, serem bons, na verdade, é bem difícil vermos alguma animação ruim rodeando o cinema, isso porquê, em desenhos, o roteiro do filme passa na mão de várias pessoas, desde os artistas até os dubladores que, com certeza, dão aquele toque especial com as gírias e expressões de seus respectivos países. Apesar dos diretores e produtores estarem alí para guiar o filme como um todo, estamos falando o quão colaborativo a narrativa é, assim, sendo complicado de torná-lo desagradável no fim das contas.

Tudo isso para dizer que O Lendário Cão Guerreiro está ótimo. Pode-se dizer que é melhor que a grande maioria dos cartoons para crianças, em parte porquê o filme foi vagamente baseado em Banzé no Oeste (Blazing Saddles). Logo, Mel Brooks está por todo o filme, aparecendo como o todo poderoso Xogun, além de estar na produção e na área executiva.

Crítica de O Lendário Cão Guerreiro. Veja, sem spoilers, como esse futuro filme de animação se arrisca entre as demais tramas.
Crítica O Lendário Cão Guerreiro. (2022)
Imagineland 2024

Em uma ilha habitada somente por gatos e cães, a pobre e humilde cidade de Kakamucho e seu povo estão prestes a ser o alvo de um plano terrível do perverso vilão felino Ika Chu (Ricky Gervais) e seu capanga Ohga (George Takei). E a pessoa, quer dizer cão, responsável por salvar a cidade é Hank (Michael Cera), que sonha em ser um samurai. Com isso, ele acaba convencendo Jimbo (Samuel L. Jackson), um gato que outrora fora um grande guerreiro, a se tornar o seu mentor – o que faz com que comece uma incrível amizade entre os dois.

O Lendário Cão Guerreiro não é um filme para gargalhar, porém, é mais engraçado do que o nome e a sinopse podem sugerir. É ridiculamente auto-referencial desde quase a primeira cena, e fica claro que o roteiro passou por várias rodadas de reviravoltas cômicas em um esforço para maximizar as risadas por segundo. Claro que ainda se trata de um filme para crianças, então é evidente que tem um humor infantil do tipo “um exército de gatos maus que comem uma tonelada de feijão e…” você sabe o resto. Mas tem também boas piadas para os adultos de plantão.

Apesar da maioria da animação de O Lendário Cão Guerreiro ser bastante comum, há pontos em que o filme se arrisca, como em cenas de flashback, que se baseiam em quadrinhos no estilo noir, e em sua batalha climática que, de alguma forma, consegue parecer quase cinematográfico em seu estilo. Com tudo isso, fica claro que os criadores tinham como objetivo que a trama se destacasse em relação aos típicos filmes infantis que conhecemos.

Paulo Vieira, Ary Fontura e Débora Secco foram os responsáveis por dublarem os personagens Hank, Xogum e Yuki, os quais, de modo geral, foram sublimes. Então, eles conseguiram trazer vida, humor e memes brasileiros ao filme, provando novamente que a dublagem nacional deve ser exaltada e dada o seu devido respeito.

Embora, nem tudo é flores, pois, a Débora Secco acaba por ser subutilizada como a voz de uma mãe que mora em uma vila perfeitamente normal. Pois, o alcance e o potencial de Débora Secco são infinitos, e colocá-la em um papel que ela poderia ter gravado em uma tarde, se isso, é apenas uma amolação.

Portanto, os diretores Rob Minkoff e Mark Koetsier se aventuraram ao tentar trazer algo a mais do que simplesmente um filme infantil para o seu público. Com isso, o roteiro é bem contado, apesar de não ter longas gargalhadas, torna-se um filme bastante engraçado, onde, faz 1h 43 minutos parecerem pouco para tamanha criatividade apresentada. Sendo, por fim, uma excelente opção para um programa familiar repleto de boas lições tanto para os pequenos, quanto para os adultos.

O Lendário Cão Guerreiro estreia nos cinemas dia 25 de agosto.

Crítica de O Lendário Cão Guerreiro. Veja, sem spoilers, como esse futuro filme de animação se arrisca entre as demais tramas.
Crítica O Lendário Cão Guerreiro. (2022)

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