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Crítica | MEGAN possui uma ótima narrativa que deixa a desejar no terror

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MEGAN chegou aos cinemas nesta quinta-feira, 19 de janeiro, apresentando ao público a nova boneca assassina criada pelo James Wan. Com isso, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que pode esperar da obra.

Estralado por Allison Williams e Ronny Chieng, o roteiro acompanha Gemma, uma brilhante roboticista que trabalha em uma empresa de brinquedos e cria uma inteligência artificial capaz de interagir naturalmente com crianças, conhecida como MEGAN. Nesse sentido, após receber a guarda da sua sobrinha órfã, ela começa a testar a IA em suas novas atividades como mãe, porém, ao subestimar a habilidade de aprendizado da IA, ambas precisarão lutar por suas vidas.

Nesse contexto, MEGAN desenvolve seu roteiro de uma maneira que consiga atingir um público mais jovem, pois apesar das mortes, o sangue e a violência das cenas são mínimas. Assim, podemos observar claramente as características de James Wan na lenta e detalhada construção de uma atmosfera aterrorizante e tensa.

Assim sendo, o filme traz a origem para um novo brinquedo assassino, atualizando um antigo, mas adorado conceito da cinematografia. Antes, os brinquedos assassinos tinham a característica de ser um espírito, com capacidade de possuir os bonecos\bonecas, assim, MEGAN traz uma inovação para a ideia, e se adequando na realidade atual, introduzindo uma inteligência artificial assassina com a capacidade de se manifestas na maior parte dos eletrônicos.

A partir disso, o longa-metragem consegue criar uma narrativa interessante, com uma progressão que não precisa forçar momentos, se mantém apenas pelo necessário, sendo precisa em todas as suas cenas e não se mantém na tela mais que o necessário. Por isso, MEGAN se mostra um ótimo filme quando não é enquadrado em um gênero, sendo leve de assistir e o público vai assisti-lo sem sentir o tempo passar.

Contudo, o filme não é livre de erros, quando voltamos para a proposta de terror, na qual o filme foi criado, a obra acaba por dar um tiro no próprio pé, colocando humor em um filme que não deveria ter. Claro que MEGAN não tenta ser um filme de comédia, mas tenta seguir o atual padrão de inserir elementos cômicos ao longo da trama para torna-la divertida, que no fim, acaba quebrando a atmosfera de tensão que a obra cria com excelência.

Desse modo, podemos definir MEGAN como um ótimo filme, quando posto fora do seu gênero, com uma narrativa interessante e inovadora, capaz de introduzir uma personagem única, que agradará grande parte do público. No entanto, quando olhamos para a obra a partir do gênero proposto, deixa um pouco a desejar, tendo chances de agradar um público mais jovem, porém, dificilmente, pode agradará os fãs mais fieis e antigos do terror.

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2 Comentários
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