Marinheiro de Guerra é uma ótima escolha para quem não ver a ação como um elemento fundamental na narrativa.
Lançada no último domingo, 2 de abril, Marinheiro de Guerra é a nova minissérie que reforça o gênero de guerra no catálogo da Netflix. Desse modo, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que pode esperar da obra.
Ambientada no início da Segunda Guerra Mundial, a narrativa acompanha Alfred Garnes, um marinheiro pai de três filhos, e Sigbjørn Kvalen, seu amigo de infância, enquanto estão embarcados em um navio mercante no Oceano Atlântico, e o conflito estoura. Sem armas, eles terão de sobreviver a violência na linha da frente de uma guerra da qual nunca pediram para participar.
Nesse contexto, Marinheiro de Guerra foge das obras de guerra que todos esperam, ao invés de tiros, explosões e lutas, a obra tenta prender o seu público através dos elementos de drama inseridos a partir do desgaste humano em meio a uma guerra. Essa não é uma narrativa de ação, é uma emocionante história que explora os impactos da guerra em pessoas que não pediram por isso, porém, são obrigadas a vivenciar esse caos.
A partir daí, a obra se utiliza de uma história que não precisa de muito para causar o impacto prometido, assim, entregando com detalhes o desespero e o medo enfrentado diante um conflito de vida ou morte. Sabendo muito bem como se aproveitar do enquadramento da tele, em muitos momentos o enredo consegue transmitir muito bem essa sensação de desespero.
Você pode gostar de saber:
Alien: Romulus – Tudo o Que Você Precisa Saber Antes da Estreia
Contudo, mesmo aparentando ser uma história que tem tudo para agradar os espectadores do seu gênero, Marinheiro de Guerra acaba se perdendo na forma que a progressão temporal é apresentada, que acaba por ser o maior problema da obra. A produção segue o modelo de uma minissérie, que possui um ritmo mais acelerado, deixando os espectadores com menos tempo para entender e se apegar aos personagens.
Por isso, com grandes saltos temporais, sem um ponto que consigo guiar os espectadores por esses pulos, muitos podem ficar com aquela sensação de ter perdido algo no decorrer da história, gerando aquela sensação massante, que desanima na hora de assistir do início ao fim.
Nesse sentido, podemos definir Marinheiro de Guerra como uma emocionante história, que possui o potencia para agradar os espectadores que não veem a ação como parte fundamental da narrativa, no entanto, os problemas de progressão de fatos poderão levar muitas pessoas a não gostarem ou não terminaram os capítulos da narrativa.
Sabia que o Folheando Entretenimento tem um canal no Telegram? Nos encontre clicando aqui ou ative as notificações para ficar por dentro de todas as matérias.
Marinheiro de Guerra
- História
- Roteiro
- Direção