No último dia 5, a Netflix liberou em seu catálogo sua nova série estrelada por Anna Maria Mühe, A Mulher dos Mortos, com uma narrativa de mistério e conspiração. Desse modo, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que pode esperar do título original.
A narrativa começa com um dia normal de trabalho, com o esposo da protagonista, Blum, saindo para trabalhar, no entanto, ele é brutalmente atropelado na frente da sua casa. Com isso, a personagem em busca de justiça começa a suspeita da inércia da polícia em relação ao caso, dando início a uma investigação por conta própria. Assim, após descobrir todo um esquema que movimenta muito dinheiro, a personalidade só quer vingança pelo assassinato do seu marido.
A Mulher dos Mortos segue sua narrativa a partir da mistura dos elementos do suspense com o thriller, assim sendo, a produção segue um formato deixando claro as respostas que a protagonista procura, e mantendo pequenas lacunas para serem preenchidas no decorrer da trama. A série se aproveita de uma ambientação escura, para dar aos seus elementos principais um certo tom sombrio, que servem para intensificar a temática principal da trama.
Nesse contexto, a obra faz uma ótima execução das suas características, no entanto, peca em entregar apenas isso, A Mulher dos Mortos não procura inovar, se mantendo como uma produção que já vimos em outros contextos. Assim, podemos considerar como uma boa narrativa de suspense, mas que pode desperta o sentimento de mesmice para os espectadores que já estão acostumados com esse tipo de narrativa.
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Nesse sentido, o título tem o potencial de se tornar interessante devido ao dilema vivido pela protagonista, de até onde ela pode ir, sem se tornar a vilã. Contudo, a narrativa faz questão de inserir a personalidade em situações que ela parece sobreviver apenas por um mero protagonismos. Sem dar espaço para aprofundar mais a Blum, o decorrer acaba por se tornar massante e sem sentido em alguns momentos.
Com isso, a história só se complica, apesar de abrir espaço para outros personagens, se mantêm focada apenas na questão da protagonista, dando aquela sensação de ser uma trama de um único personagem, que poderia não ser um problema, mas nesse caso, acaba por tirar o brilho dos elementos bem trabalhados.
De forma geral, podemos definir A Mulher dos Mortos como uma narrativa que segue os elementos do seu gênero, mas no quesito de desenvolvimento da história acaba por cair na mesmice e perde todo o seu brilho. Desse modo, a série pode agradar aqueles espectadores que procuram por mistério, mas não apresenta um potencial para fazer o público acompanhar por mais temporadas.
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