Crítica | 1ª parte de A Lição inicia uma emocionante e interessante jornada

A Lição chega com uma vingança lenta e planejada, a partir de um roteiro interessante e pesado.

Lançada em dezembro de 2022 no catálogo da Netflix, A Lição é uma série coreana de drama que está conquistando os usuários do serviço de streaming. Com isso, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que pode esperar da obra.

A trama do K-drama acompanha Moon Dong-eun, uma jovem constantemente atormentada durante o colegial por alunos ricos, que achavam que o dinheiro poderia tirá-los de qualquer situação. Desse modo, a personagem cresce com o sonho de se vingar de todos que participaram, de alguma maneira, das constantes violências que ela sofreu.

Nesse contexto, A Lição caminha através dos elementos de um drama, da forma mais fiel possível, criando uma atmosfera de tensão e emoção, sem deixar de lado todos os detalhes pesados, que irão exigir dos espectadores um “estomago forte” para acompanhar.

Assim sendo, quando vemos uma narrativa desse tipo com esses elementos, vem a mente um roteiro como Doce Vingança ou Revenge, contudo, A Lição não veio para ser só apenas um roteiro já visto com novos rostos, a série se aproveita de uma temática antiga para usar uma abordagem bem diferente e interessante.

Ao invés de se utilizar de um roteiro direto ao ponto, a série coreana segue um ritmo lento, estabelecendo o máximo de detalhes possíveis para o motivo e o plano de vingança em ação. Assim, sem ter pressa para acabar, a obra transmite com previsão o carrossel de emoções que está em sua proposta, enquanto mentém a atenção do público em sua narrativa do início ao fim.

Nesse sentido, com base na primeira parte da narrativa, podemos definir A Lição como uma obra que pega aquela história que já foi contada e inova, entregando novos rostos, um novo roteiro e uma nova abordagem interessante. No entanto, a narrativa é desenvolvida a partir de uma história violenta e pesada, assim, mesmo sendo uma excelente narrativa, possa ser que não consiga atrair o público mais sensível.

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