Quem é você quando ninguém está olhando?
A série original da plataforma da Prime Vídeo, The Boys, se tornou um dos maiores sucessos do seu catálogo quando, desde a sua primeira temporada, apresentou uma proposta um tanto diferente para o atual gênero de super-heróis que existe dentro do universo cinematográfico. Trazendo uma premissa incomum e pouco utilizada, a série ainda explora âmbitos consequentes ao absurdo, com situações injustificáveis sendo totalmente preenchidas de modo plausível e cativante para quem quer assista, carregada de gore e representando a personificação do que é transmitir a ficção e a realidade lado-a-lado. Desmascarando a ideologia de super-heróis que tanto consumimos, a 3ª temporada de The Boys ainda continua marcando presença em todos os elementos que a fez chegar ao topo, embora, dessa vez, ainda mais sinistro, de uma forma que muitos mal poderiam esperar dentro dos jogos de interesses.
Prevista para chegar nesta sexta-feira, 03 de junho, a continuação de eventos trouxe um pequeno salto no tempo em relação ao final da segunda temporada. Com os incidentes anteriores distintos aos atuais, aos poucos, a série remete a todos os acontecimentos que tiveram comparência anteriormente, assim, mesmo se um detalhe lhe faltar a memória, saiba que terá as consequências aplicadas a todas as mudanças que rolaram de antemão. Prosseguindo em sua própria história focada na rixa entre os The Boys e o Capitão Pátria, a próxima parcela, por outro lado, também explora a continuidade de eventos que foram abandonados em aberto na segunda temporada, então, esteja pronto para consumir alguma nova história nascendo das sombras aqui e alí durante os capítulos.
Seguindo o mesmo estilo de humor ácido em meio da sua trama, The Boys salienta um altruísta desenvolvimento da história intercalada por momentos de comédia e de ação que ao mesmo tempo que servem como uma ruptura de tensão, auxiliam na compactação do enredo para compartilhar informações. Uma das grandes sacadas dessa nova temporada é passar uma vibe em que os personagens estão todos em seus limites se segurando para não descarregar em quem esteja na frente, seja por razões pessoais ou devido a frustração do ponto focal do enredo. Assim, criando um situação de aflição e ápices, a todo momento o público vai esperar por uma atitude brutal vinda das personalidades que, embora seja esperada, a série apenas está mostrando que realmente não temos alguma ideia do que está por vir.
Além de toda a apreensão causada, as margens dos confins dos personagens transmitem um peso emocional gerado por toda caminhada deles até o momento presente. Então, os espectadores passarão por uma progressão de fatos do enredo e dos próprios caracteres a fim de se tornar uma mera explicação. Ademais, uma das circunstâncias que a série insiste em se sustentar para realizar tal ato é na intensificação dos quesitos do passado deles.
The Boys claramente vai provocar carrosséis viscerais de emoções ao longo dos seus oito episódios, no entanto, aquele sentimento de surpresa que faz o público ficar sem palavras vai ser a grande predominância no fim das contas. De forma brilhante, as mentes criativas por traz do roteiro provaram mais uma vez que The Boys ainda tem muito a oferecer com suas cenas condizentes de efeitos notáveis e inesquecíveis que tomam boa parte dos minutos. Logo, a terceira temporada não se limita apenas a uma esplêndida história com momentos de ação, pois, cada reviravolta ou momentos gore, certamente, irão provocar a emoção de estar sendo tomado por cenários inéditos que, por mais que o espectador esteja vendo, não irá parecer que aquilo realmente aconteceu.
Se há um subgênero que The Boys consegue fazer de melhor, com certeza, é o gore já que a série introduz o elemento em sua história com total maestria. Combinando o componente junto as suas cenas de execução ilustres, o público, visivelmente, vai poder desfrutar de cenários elaborados e essências que trarão todas as surpresas à tona com um resultado que vai deixar os instantes frisados na mente do espectador por um longo período de tempo e, acima de tudo, a questão de ficar boquiaberto também se estende a esse ponto.
Como se já não bastasse todos esses acertos, as mentes por trás da produção cumpriram tudo o que prometeram: um verdadeiro banho de sangue e momentos surpreendentes repletos de paisagens escancaradas de firmeza e humor de deixar o queixo caído do espectador. Ademais, o elenco como um todo conseguiu entregar um excepcional trabalho quando se trata das mais variadas interpretações harmônicas de cada personalidade que executa, o que tem um desempenho ainda maior quando observamos o encaixe perfeito com as cenas. Enquanto, a ambientação e os efeitos são capazes de transpor uma impressão do real, tornando-se mais uma peça no quebra-cabeça final que deixa uma margem quase nula para críticas negativas.
De forma geral, podemos afirmar que The Boys, mais uma vez, chegou apresentando um sublime e memorável enredo entregando a verdadeira essência de toda a história que Kripke imaginou. Em seus primeiros cinco minutos de tela, a série já provoca grandes momentos fluídos a fim de fixar a atenção utilizando diversas ferramentas alternativas para o tal ato, o que, dali por diante, determinou os próximos capítulos como “o melhor ainda estar para acontecer”. Com a temporada dando grande foco na rixa, o roteiro não deixa a progressão da história ficar de lado, mesmo acontecendo de forma lenta, as peças vão se encaixando para criar uma grande expectativa para o futuro. A genialidade e a criatividade impostas desde as cenas até as referências confirmam o que todos já suspeitavam: a enorme potência da série. Portanto, a terceira temporada de The Boys fez jus a toda a espera valer a pena, atendendo as expectativas criadas ao longo desses meses, entretanto, o seu maior defeito no fim de tudo, ainda continua sendo o significativo sentimento de “quero mais” que a série deixou em seu último episódio.
Sabia que o Folheando Entretenimento tem um canal no Telegram? Nos encontre clicando no link a seguir: (t.me/folheandoentretenimento).
Veja também:
Nota:
- História
- Criatividade
- Diversão
- Cenário
I’ve been absent for some time, but now I remember why I used to love this website. Thank you, I?¦ll try and check back more frequently. How frequently you update your web site?