Lançado no último dia 26 de maio, Sangue e Ouro é o novo longa-metragem original da Netflix, cuja história gira em torno de uma caça ao tesouro em meio à Segunda Guerra Mundial. Com isso, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que esperar do filme.
Acontecendo nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, a narrativa acompanha Elsa, uma jovem e corajosa fazendeira, Henrique, um desertor alemão, e um grande grupo de nazistas. Após Elsa salvar Henrique de ser morto, os dois se envolvem em uma caça ao tesouro, na qual o esquadrão da SS está disposto a fazer qualquer coisa para obter, porém, os cidadãos locais não vão aceitar mais abusos por parte dos alemães.
Nesse contexto, embora a sinopse remeta a uma daquelas caçadas ao tesouro no estilo Indiana Jones, Sangue e Ouro entrega uma narrativa simples que, em certo sentido, pode ser vista como bagunçada para justificar uma série de cenas de ação que sabe muito bem como utilizar o elemento gore. Essa produção não foi feita para que os espectadores que consideram a história como ponto alto; na verdade, o enredo serve apenas para levar os personagens aos pontos de confronto.
Assim, os pontos que o longa-metragem perde na história são compensados com toda a ação que o filme proporciona ao público da Netflix. Além de entregar excelentes confrontos que não poupam no gore, a obra consegue ter uma certa coragem para matar os personagens a qualquer momento e de forma surpreendente. Claro que isso não causa um grande choque, já que a narrativa não cria um apego profundo aos personagens, mas acaba sendo um grande banquete para o público que aprecia filmes de ação.
Assim sendo, Sangue e Ouro não se propõe a ser um filme com uma história profunda que leva o público a se apegar aos personagens, mas sim a entregar uma narrativa de ação com ótima utilização de elementos gore e um certo desapego em relação aos personagens. Por isso, ele se mostra como uma opção para os espectadores que estão menos preocupados com a trama e desejam apreciar boas lutas e tiroteios.
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