Nota do editor: contém spoilers.
“Sem Tempo Para Morrer foi um enorme esforço colaborativo”
Sem Tempo Para Morrer marcou o fim de Daniel Craig como o agente 007 na franquia, dessa forma, o ator, recentemente, falou sobre a decisão de cenas que finalizaram o filme. No último filme de James Bond de Craig, vimos o mesmo sacrificando sua vida para salvar o amor da sua vida, Madeleine e sua filha Mathilde.
Falando sobre como as coisas estavam sem escapatória para o seu personagem, Craig disse: “Havia muitas ideias diferentes que iam e vinham e algumas delas pegaram. A linha central disso é a família e amor, além do fato de que tínhamos um fim, então era sobre pendurar o filme nisso.”
“Esse foi o título realmente: apenas torná-lo melhor. Portanto, todos contribuímos de várias maneiras. Tenho tendência a não calar a boca ou calar a boca sobre as coisas. A única razão pela qual quero me envolver é porque quero que seja o melhor possível. E o diretor, Cary Fukunaga, foi um ótimo colaborador, então foi muito satisfatório quando descobrimos as coisas. Foi realmente muito, muito satisfatório”.
– continuou a estrela.
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Além disso, o produtor, Michael G Wilson, admitiu que estavam “pensando que esse era o caminho certo a seguir” sobre o final. Acrescentando também: “Acho que todos nós discutimos que parecia uma situação que poderíamos enfrentar pela primeira vez na série Bond. Daniel tinha dito, depois do quarto, que não queria voltar e Bárbara o segurou e disse: ‘Olha, há algo mais a ser contado aqui, e devemos terminar isso’ e eu acho que isso foi a maneira adequada de fazer isso.”
“Bond sempre foi incapaz de ter uma família porque nunca poderia se colocar em uma situação em que um vilão pudesse ameaçar a vida de sua família. É por isso que ele sempre foi uma pessoa singular. Porque ele sempre pode desistir de sua própria vida. Seria muito difícil para ele ser colocado nessa situação, então é claro que essa é a posição final para colocá-lo”
– segundo colega produtora, Barbara Broccoli, após descrever a morte de Bond como uma “reviravolta inteligente”.
Ademais, com o enredo pronto designado do jardim de veneno – após Bond ser infectado com nanobots venenosos programados para matar sua família, a ideia desse sacrifício estava planejada desde 2017. Segundo o co-escritor, Robert Wade, que disse que queriam usá-la há anos e isso “se encaixou” na ideia da morte de Bond.
“Tínhamos uma linha de registro à qual nos referíamos de vez em quando durante o desenvolvimento, que era que ele não tinha nada pelo que viver e então encontrou algo pelo qual morrer.”
– De acordo com o colega escritor Neal Purvis.
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