Nota do editor: alerta de spoilers.
Eternos é o 26° lançamento da Marvel nos cinemas e, embora tenha dividido opiniões, a produção é uma das melhores do MCU. Contando com a direção da vencedora do Oscar, Chloé Zhao, o filme apresentou um grupo de dez super heróis em seu elenco. E com uma boa quantidade de personagens principais, o tempo de tela acaba se tornando pouco, e muitas dúvidas podem não ter ficado claras. Nesse contexto, um dos escritores do longa, Kaz Firpo, veio a público falar sobre o final de Ikaris, o qual foi interpretado por Richard Madden.
Durante o decorrer do filme, o personagem de Richard Madden passa de herói para vilão, quando revela a cooperação no plano de destruir a humanidade. Em seu enredo, Eternos mostra o surgimento de um Celestial que, para poder acontecer, é necessário uma grande quantidade de vida no planeta. Então, logo após o Celestial ter a energia suficiente para nascer, o mesmo acaba explodindo todo o planeta. Dessa forma, com toda a família dos Eternos sendo contra, Ikaris acaba os traindo e ajudando no nascimento dos Celestiais.
No entanto, é claro que não foi dessa vez que conseguiram extinguir a humanidade. Com a sua derrota, Ikaris fica sem coragem de enfrentar sua familia, e voa em direção ao sol dando o entender da sua morte. Embora, no MCU, é meio difícil acreditar na morte de alguém com uma cena cortada, então, foi sobre esse destino que Kaz Firpo comentou.
Confira a declaração do roteirista:
Qual é o ponto de fusão de um Eterno? Quanto tempo leva para, literalmente, derreter um robô Eterno? Pelo que vale a pena… sim, sempre foi isso. Ele não suporta enfrentar sua família depois do que fez, o que ele percebe. Ele está muito arrependido. Eu acho que ele sente muito pela maneira como viveu toda a sua vida neste planeta, e isso é muito fardo para carregar.
Firpo continua afirmando que, inicialmente, nas gravações, o final de Ikaris era para ser um exílio temporário, no entanto, percebeu que devia ser definitivo. Dessa maneira, o mesmo finaliza sua declaração ao CBR afirmando que “sim, ele está morto”.