Crítica | Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes prova que filmes baseados em jogos podem ser bons

Trazendo uma nova adaptação do aclamado RPG de mesa, Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes tem data marcada para chegar aos cinemas brasileiros em 13 de abril. Com isso, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que pode esperar da obra.

Ambientada em um mundo repleto de dragões, elfos, anões, orcs e outras criaturas fantásticas, a narrativa segue um ladrão e um grupo improvável de aventureiros que armam um plano épico para recuperar uma relíquia perdida. Mas as coisas vão perigosamente mal, quando eles encontram as pessoas erradas.

Nesse contexto, os diretores do longa, John Francis Daley e Jonathan M. Goldstein, fizeram um ótimo trabalho, trazendo para as telas algo que era quase impossível de se acreditar, desde a cidade de NeverWinter até mesmo as profundezas do Underdark, cada detalhe desse filme foi pensado em trazer fidelidade com a leveza de uma aventura de RPG.

Desse modo, os familiarizados com D&D podem ficar felizes, pois poderão ver lugares, inimigos e criaturas, que até então só seriam vistos nos manuais do jogador e livros do mestre. Mas se você é alguém que não faz ideia do que sejam esses dois livros, não se sinta acuado, o filme consegue abraçar todos os tipos de público, desde o jogador mais fanático, até aquela pessoa que não entende nada sobre jogos de RPG.

Assim sendo, um dos maiores receios era que a história ficasse chata, e faltasse emoção, mas o elenco carismático e o roteiro bem feito, entregam uma série de aventuras em busca de um objetivo em comum, que é desfazer um erro, assim como vemos nos trailers.

Em Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes não temos um grupo de heróis galantes em busca de sucesso, apenas um bando de ladrões que se veem em meio a algumas enrascadas e precisam desfazer os próprios erros. A partir disso, sem dar spoilers, o filme inicia uma aventura e conclui com grande qualidade, mas deixa espaço aberto para expandir em novas obras, já que as histórias do mundo de Faerun, aonde se passa o roteiro, é repleta de narrativas param serem exploradas.

Por isso, de um tempo para cá, vemos que adaptações de games dão certo, e com o novo filme baseado na série de RPG mais famosa e antiga do mundo, não foi diferente. Nesse sentido, podemos definir que Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes é como uma mistura de Jumanji e Guardiões da galáxia, mas que consegue ser melhor que os citados, entregando diversão para todo público.

Nota do Editor: A crítica de Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes foi escrita por Felipe Rocha.

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