Crítica | Pânico 6 se consagra como um dos melhores filmes da franquia

Pânico 6 prova que não é sempre que os filmes de slasher possuem um roteiro fraco para justificar uma série de mortes violentas…

Na última quinta-feira, 9 de março, Pânico 6 chegou aos cinemas nacionais, trazendo um novo capítulo da vida dos sobreviventes de Woodsboro. Com isso, confira a nossa crítica, sem spoilers, para saber o que pode esperar do filme.

A narrativa acompanha Sam, Tara, Chad e Mindy, 6 meses após os eventos do filme anterior, vivendo em uma nova cidade e tentando deixar os acontecimentos traumáticos para trás. Desse modo, enquanto tentam construir uma nova vida, em uma nova cidade, os problemas do passado surgem para colocar o grupo em outra luta pela sobrevivência.

Neste contexto, Pânico 6 reaproveita a, já conhecida, fórmula do subgênero slasher para entregar um típico filme de assassino psicopata, contudo, se esquivando de apenas repetir o roteiro de algum filme anterior, a obra opta por atualizar os elementos já conhecido, enquanto introduz certos elementos cômicos, que se tornaram a atual tendência da cinematografia.

No entanto, embora essa mescla de terror com comédia seja uma fórmula do fracasso para algum dos lados, os roteiristas souberam como utilizar isso de maneira mínima, criando pequenos momentos de descontração e deixando as características do terror prevalecer pela grande parte do roteiro. O longa trilha um caminho que cria com excelência a típica atmosfera de suspense, na qual, os espectadores esperam por um assassinato brutal a cada momento.

A partir daí, Pânico 6 prova que não é sempre que os filmes de slasher possuem um roteiro fraco para justificar uma série de mortes violentas ou só trazer uma antiga franquia de volta. O filme traz um roteiro criativo que, além de manter o mistério e o público focado em descobrir quem está por trás da mascará, consegue desenvolver uma história interessante, que faz sentido sem precisar forçar a barra, como muitos outros filmes do gênero fizeram ao longo dos últimos anos.

Mas claro que, como toda obra, Pânico 6 não está livre de errar, mesmo com um roteiro criativo e muito bem executador por uma equipe talentosa, em pequenos momentos, o público pode ter aquela clássica sensação de “isso só aconteceu por burrice do personagem”. Porém, os acertos são tão bem executados que farão os pequenos erros serem ignorados.

Assim sendo, podemos definir Pânico 6 como um dos melhores filmes da franquia, o longa-metragem consegue entregar tudo o que é prometido, enquanto mantêm sua pegada de mistério com mortes que aproveitam muito bem os elementos gore. Tendo o potencial para deixar o público alvo satisfeito, o filme irá atrair muitas pessoas para esse subgênero do terror.

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