Baseado no romance de 2015 de Camille DeAngelis, Até Os Ossos, da Warner Bros, é uma das novidades nos cinemas brasileiros dessa semana. Desse modo, com direção de Luca Guadagnino, a adaptação possui algumas divergências com o material original, assim, te apresentamos as principais mudanças.
Já deixamos aqui nosso alerta de Spoilers
A dinâmica da família de Maren era diferente no livro
Durante o filme, conhecemos um pouco da história de Maren, que foi criada desde cedo por seu pai, Frank, assim, durante a convivência de pai e filha, precisaram se mudar diversas vezes, já que Maren não consegue controlar seus impulsos canibais primitivos. Após o aniversário de 18 anos de Maren, Frank abandona sua filha, deixando-a com algum dinheiro e sua certidão de nascimento que revela a ela o local de nascimento e o nome da sua mãe.
Contudo, nos livros essa dinâmica de criação é o oposto, a personagem foi criada pela mãe, que vai embora pouco tempo depois dela completar 16 anos, e em seguida parte em busca do seu pai.
Sully e Maren compartilharam uma conexão diferente
No decorrer do longa-metragem, Até os Ossos, Maren conhece outros canibais, e o primeiro deles é o Sully, durante uma escalada em Columbus, Ohio. Desse modo, no filme o assustador canibal é apresentado como um mentor para a protagonista, no entanto, no livro, Sully é realmente revelado como o avô de Maren.
A narrativa de fundo de Lee foi modificada para o filme
Em ambas as obras, Lee possui um relacionamento complicado com sua família, mas os motivos diferem, no livro o grande problema entre a família e o personagem é o canibalismo. Já no filme, é simplesmente porque as pessoas da comunidade culparam Lee pelo desaparecimento de seu pai.
O Canibalismo da Maren tem uma grande mudança
Na obra literária de DeAngelis, o canibalismo está ligado aos sentimentos de amor e intimidade de Maren. Assim sendo, ela pode controlar seus impulsos na maior parte do tempo, mas se alguém se aproxima emocionalmente dela, como uma babá, ou se ela se sente atraída por alguém, como uma paixão de acampamento, ela sente o desejo insuportável de comê-los.
Enquanto isso, na adaptação, o canibalismo é uma fome compulsiva compartilhada por todos os comedores, e está implícito em ter um componente genético, e sem controle está ligado a outros aspectos da vida da personagem.
Comedores devoram cada parte de sua vítima no livro
O conceito dos canibais comerem cada parte das vítimas, “até os ossos“, é deixado implícito no nome da obra, no entanto, isso só é mencionado duas vezes durante todo o filme. Já no romance, é comum os canibais comerem cada parte do corpo, não deixando nada para trás.
Maren e Lee tiveram um final muito diferente no filme Até os Ossos
Durante a adaptação cinematográfica, Lee e Maren conseguem controlar seus impulsos canibais, para assim, viver um romance juntos, porém, após o retorno de Sully, esses sentimentos retornam, assim, levando Lee a pedir para Maren comê-lo, como uma demonstração de amor.
Já o livro aborda um final diferente, com o canibalismo de Maren ligado aos seus sentimentos de amor, o romance entre eles é posto apenas no final, e quando essa ligação amorosa e despertada, a vontade de devora-lo aparece, assim, a personagem faz isso, mas não como uma prova de amor.
O livro revela a vida de Maren depois de Lee
Sendo um conteúdo a mais, o longa Até Os Ossos termina com Maren devorando Lee, mas no livro apresenta cenas depois que Maren come seu parceiro no crime, mostrando como ela tentou viver uma vida normal, mas parece ter aceitado seus impulsos canibalísticos enquanto faz uma refeição com outro homem que fez investidas sexuais com ela.
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