Já faz três anos desde que a Marvel finalizou o arco do infinito dentro do MCU, assim, a contar de uns meses atrás, a empresa vem enfrentando o desafio de construir um atual esquema que possa, pelo menos, ser tão altruísta quanto o anterior. Estando em um momento de edificação dessa nova história, introduzindo narrativas e personagens, a recém-série da plataforma da Disney+, Ms. Marvel, comprovou que a Marvel pode ir muito além da imensa cronologia antecedente com a genialidade de um bem-intencionado roteiro.
Ms. Marvel, no geral, acompanha Kamala Khan – uma adolescente de família muçulmana que vive em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Com a narrativa entregando uma personagem superfã dos heróis, em especial a Capitã Marvel, que não se encaixava no seu meio social nem familiar, as coisas em torno da vida da jovem se tornaram mais interessantes, embora complexas, quando, por meio de uma pulseira, ela despertou os seus poderes, assim podendo realizar o sonho de se tornar uma super-heróina e salvar a cidade dos perigos diários.
Provando com essa respectiva série que, às vezes a melhor adaptação não é a mais fiel, e sim aquela que faz sentido naquele momento, Ms. Marvel não perde a sua essência e muito menos o propósito da personagem ao longo dos episódios. Apesar de sua origem ter sido reescrita, a trama não deixou furos na crônica, nem forçou as circunstâncias ou antecipou eventos não necessários por agora, logo, definindo essa habilidade como a verdadeira razão do porquê a Marvel se encontra no nível em que está atualmente.
Com uma proposta totalmente pé no chão, Ms. Marvel chegou ao MCU trazendo uma pegada de série adolescente para o momento. Fazendo o uso de um inigualável enredo, a narrativa foi muito bem precisa quando se tratou de transmitir a história que veio originalmente contar. À vista disso, sem embair os espectadores, a trama ainda leva todos a uma viagem em diversas temáticas que, nos dias de hoje, são mais do que necessárias para ter a representatividade essencial. Ademais, a melhor particularidade encontrada em Ms. Marvel, com certeza, é o equilíbrio descoberto entre a transmissão desses assuntos e o conforto e diversão que respeitam os limites do seu universo.
A nível de história, Ms. Marvel cumpre devidamente o papel de trama de origem, ao mesmo tempo que, consegue se manter fundamental para futuras questões do MCU, sem ultrapassar as barreiras das demarcações. Além disso, precisamos destacar a quebra de alguns padrões de heróis adolescentes que a série foi capaz de fazer enquanto conduzia ao público uma gigantesca mensagem.
Já falando de outros pontos avistados nas extremidades da série, não podemos esquecer de destacar o excelente e sublime trabalho visual construído pela equipe. Com cores fortes e atrativas invadindo desde os melhores cenários até os CGIs, os cantos da tela também recebem notáveis atores e uma escolha da trilha sonora excepcional que, de forma conjunta, entregam uma cara totalmente diferente para o decorrer dos acontecimentos.
Sendo totalmente indispensável quando se trata em entregar uma série adolescente para o MCU, Ms. Marvel foi muito mais além disso, pois, a cronologia soube muito bem separar os seus momentos, compreendendo até mesmo a hora exata de desenvolver a trama. Propondo instantes de ação a fim de aplicar mais profundidade a protagonista, a crônica é mais uma daquelas histórias que você você vai sentir vontade de consumir todos os episódios de uma vez só, devido as suas características nostálgicas pela “vibe” de séries antigas da Disney e, claro, pela sua originalidade de uma história que, mesmo sendo clichê, as particularidades são definidas de maneira cativante.
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Veja também:
Nota:
- História
- Trilha sonora
- Fidelidade com as HQs
- Originalidade
- Diversão